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Getsêmani: o jardim da decisão
Lucas 22.39-46
Lá estava Jesus, de joelhos, orando intensamente em um jardim chamado Getsêmani. Creio que sua mente latejava como pêndulo de um velho relógio de parede. Aquela era a hora da grande decisão, qual vontade prevaleceria? Para que lado pender? Havia muitas questões, mas somente uma decisão.
Escolhas.
Toda humanidade havia se corrompido, a atitude mais fácil para Noé seria seguir a multidão, mas essa não era a vontade de Deus. Então, Noé decidiu seguir os princípios de Deus mesmo sendo ridicularizado por todos. Sua escolha salvou toda a sua família.
Zaquel subiu em uma árvore para ver o Mestre, foi chamado por Ele, desceu da árvore, e hospedou-O em sua casa, mas só se salvou quando decidiu deixar sua posição egoísta e seguir os ensinamentos de Cristo.
Depois de se mostrarem ao sacerdote seguindo as orientações de Jesus, dez leprosos se curaram, mas um decidiu voltar e agradecer dando glória a Deus, ele se salvou.
Passamos pelo jardim da decisão todos os dias e fazemos milhares de escolhas. Elas nem sempre são fáceis. Decidir pela vontade do Pai, às vezes é escolher não ser compreendido e dói. Às vezes temos que reconhecer nossos erros e retornar, às vezes nos leva a cruz e quase sempre teremos que morrer para as nossas vontades.
Mas certamente, o melhor a fazer é entregar-se por completo a Deus e optar por seus princípios.
Jesus, depois de passar pelo jardim da decisão se entregou na cruz, Ele escolheu, decidiu que o melhor era a vontade do pai. Ele decidiu morrer para a sua vontade só para que você e eu pudéssemos ter o direito de ter o seu Pai como nosso Pai e podermos juntos, passear no jardim da vida eterna.
“Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobr si.” (Isaías 53.11.)
::Por Nilma Gracia Araujo

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